SOBRE
As atribuições clínicas do farmacêutico são uma das forças mais poderosas que compõem o arsenal de recursos de que o homem dispõe para promover a saúde física e mental da humanidade. Em grande parte dos países de Primeiro Mundo, essas atribuições já se consolidaram. No Brasil, os ecos (um pouco tardios, ressalte-se) da revolução mundial que elas desencadearam ganham novos contornos e vêm gerando uma onda de ações praticadas, ora graças ao desprendimento individual de farmacêuticos, em suas farmácias e drogarias, ora em cuidados prestados dentro das equipes multiprofissionais, em estabelecimentos públicos, seguindo protocolos elaborados por organismos nacionais e internacionais da saúde. (CFF,2014).
Um aspecto relevante contido nos cuidados clínicos é o impacto social que ele pode gerar. Esse impacto ganha mais relevo, se forem levadas em conta questões, como a dificuldade de acesso da população brasileira aos serviços de saúde, os problemas de financiamento do setor, a carência de informações dos pacientes em saúde em geral e, em medicamentos, em especial; o uso irracional e incorreto de medicamentos.
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Por outro lado, o farmacêutico, uma autoridade em medicamentos, está disponível, nas farmácias particulares, e o acesso aos seus cuidados clínicos é ágil, desburacratizado, não gera filas, não exige marcação de consulta e (ainda) não tem custos para o paciente (CFF, 2014)
